TDAH: Rótulo, Transtorno ou Reflexo de um Mundo Desajustado?
TDAH: Rótulo, Transtorno ou Reflexo de um Mundo Desajustado?
Em 2025, um número crescente de mães se depara com diagnósticos de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) envolvendo seus filhos ou até a si mesmas — e o dilema é sempre o mesmo: “É mesmo um transtorno? Ou será que estamos confundindo personalidade com patologia?” O TDAH, de fato, é um transtorno neurobiológico legítimo, sustentado por alterações em áreas específicas do cérebro como o córtex pré-frontal e as vias de regulação dopaminérgica. Porém, o verdadeiro perigo hoje não está na existência do transtorno, mas no uso equivocado e superficial do diagnóstico como justificativa para comportamentos que, muitas vezes, são apenas sinais de uma infância em desequilíbrio com o ritmo natural da vida.Durante muito tempo, acreditou-se que o excesso de movimento, a impulsividade e a dificuldade de concentração eram “problemas” que precisavam ser corrigidos ou medicados. Mas o que as mães modernas estão começando a perceber é que seus filhos não nasceram com defeitos — nasceram com traços únicos, que apenas se tornam disfuncionais quando expostos a ambientes incoerentes, excessivamente controladores ou emocionalmente instáveis. A aceleração da vida digital, a sobrecarga sensorial causada por telas, a escassez de sono reparador e a falta de tempo de qualidade em família são alguns dos fatores que agravam comportamentos que, em contextos saudáveis, poderiam ser apenas expressões naturais da infância.
O mais alarmante, contudo, é a quantidade de crianças rotuladas como TDAH ou mesmo como autistas sem uma investigação profunda, séria e respeitosa sobre quem realmente são. Em muitos casos, não se trata de um transtorno, mas de uma personalidade intensa, uma sensibilidade emocional apurada ou uma mente criativa que não se encaixa no modelo tradicional das escolas e dos adultos apressados. Crianças introspectivas são chamadas de “desconectadas”. As comunicativas, de “exageradas”. As atentas aos detalhes, de “controladoras”. O resultado disso? Mães que carregam culpas desnecessárias, filhos que crescem com rótulos equivocados e famílias que adoecem silenciosamente. O que está por trás disso? Uma formação precária sobre o desenvolvimento infantil, aliada à falta de ferramentas que promovam o autoconhecimento familiar com responsabilidade e profundidade.
A verdade é que nem toda agitação é hiperatividade.
A verdade é que nem toda agitação é hiperatividade. Nem todo esquecimento é um sinal clínico. Muitas vezes, o que vemos são traços comportamentais legítimos que estão sendo mal compreendidos por um sistema que ainda prefere padronizar do que investigar. E aqui entra um recurso essencial que poucas mães conhecem: a avaliação de percepção infantil. Essa ferramenta não é um teste comum: ela revela a forma como a criança enxerga a si mesma, os pais, o ambiente em que vive e como ela interpreta o mundo ao seu redor. Ao identificar traços, necessidades e dinâmicas ocultas, essa avaliação permite que os pais intervenham com mais precisão e segurança, evitando tanto a medicalização precoce quanto a negligência disfarçada de normalidade.
Ccompreender a personalidade da criança é um passo fundamental
Além disso, compreender a personalidade da criança é um passo fundamental para desenvolver relações mais saudáveis, fortalecer a autoestima e prevenir conflitos emocionais que poderiam se arrastar por anos. Em vez de castigar a inquietude, você pode descobrir que ela é, na verdade, sede de expressão. Em vez de reprimir a distração, pode aprender que seu filho ou filha apenas responde melhor a estímulos visuais ou cinestésicos. Essa mudança de olhar não apenas transforma o dia a dia da casa, como também impacta positivamente o rendimento escolar, a convivência com os irmãos e o relacionamento com os pais.
Por isso, se você sente que algo não está claro no comportamento do seu filho ou filha, ou se deseja aprofundar a sua compreensão sobre as necessidades emocionais da infância — convido você a realizar o teste de percepção infantil, indicado para crianças de 4 a 14 anos. Essa avaliação pode ser o ponto de virada na relação que você tanto deseja construir com mais confiança e amor.
Oportunidade
E para quem deseja ir além do teste e mergulhar nas dinâmicas comportamentais que realmente moldam o presente e o futuro de uma criança, a Mentoria “Pais Confiantes, Filhos Superpoderosos” está com novas vagas abertas. Nela, você entenderá por que muitos comportamentos são mal interpretados, como lidar com traços mais intensos com firmeza e empatia, e de que forma sua própria história de vida influencia na educação que oferece aos seus filhos.
Não se trata de ter filhos perfeitos. Trata-se de ter filhos respeitados — e pais preparados.
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